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Segurança nas fronteiras e direitos trabalhadores da saúde foram destaques na Sessão Plenária da Aleam

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

14.jun.2022 14:45h
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Foto: Danilo Mello

Durante Sessão Plenária, desta terça-feira (14), os destaques dos discursos parlamentares foram a segurança das áreas de fronteira do Amazonas, enfatizando o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Philips, em Atalaia do Norte. Outro assunto debatido foi sobre os direitos dos trabalhadores da saúde, ainda sem uma definição em relação ao pagamento de benefícios como o ticket alimentação e o risco de vida.

Comentando o desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Philips, o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) disse que o caso “abriu os olhos do mundo para a importância da segurança nas fronteiras”. “O desaparecimento de Bruno e do jornalista Dom Philips despertaram o mundo para algo que todos já sentimos: a ausência do estado na região do Javari. Quando o estado não se impõe, o poder paralelo do garimpo ilegal, o tráfico e a grilagem de terras se fazem presentes. Espero que este triste acontecimento sirva de alerta para o mundo e para o Brasil, sobre a falta de controle do estado brasileiro nas regiões de fronteira”, afirmou Serafim.

Com a presença de trabalhadores da área de saúde, que atuam em hospitais da rede pública estadual, na Galeria do Plenário, o deputado Dermilson Chagas (Republicanos) lembrou a Lei Estadual nº 4852/ 2019, sobre o pagamento da data-base dos servidores da saúde e servidores médicos de forma parcelada, mas que não tem sido cumprido pelo Governo do Estado. “De 28% totais previstos na época da lei, o servidor terá apenas 9%. Que mesa de negociação é essa pra baixo? Além de prejudicar o servidor público como um todo ainda faz uma conta errada”, apontou.

Já Wilker Barreto (Cidadania) comentou a resistência do Governo em não receber a categoria dos trabalhadores da saúde, que estão sem receber ticket alimentação e adicional de risco de vida. “Hoje, o profissional da linha de frente da Covid-19 é chamado de herói e heroína, mas quando é hora de reconhecê-los com pagamento de direitos, o Governo vira as costas. Não consigo entender um Estado que bate a cada mês recorde de arrecadação e se nega de forma taxativa e arbitrária a pagar o ticket alimentação e o risco de vida aos profissionais da linha de frente no enfrentamento da pandemia.