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Sessão Plenária debate  sobre insegurança alimentar e risco de inundação em Balbina

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

13.abr.2022 15:33h
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Foto: Danilo Mello

A Sessão Plenária desta quarta-feira (13)trouxe à tona na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) assuntos como fome, insegurança alimentar, dívida histórica com povos indígenas e preocupação com inundação na área da hidrelétrica de Balbina, em Presidente Figueiredo (distante a  107 km de Manaus).

Ao usar seu tempo, no Pequeno Expediente, o deputado João Luiz (Republicanos) destacou a reunião com o ministro do Trabalho, José Carlos de Oliveira, sobre a implantação da telemedicina para agilizar os processos trabalhistas e de aposentadoria do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). “A telemedicina no Ministério do Trabalho dá celeridade aos processos de aposentadoria. Pedimos que fosse implantado em Benjamim Constant  e na Calha do Solimões, para agilizar os processos de trabalho do INSS. Também solicitamos ao ministro que o Ministério oferecesse  cursos às mulheres e jovens, voltados ao empreendedorismo e outras áreas do conhecimento”, afirmou.

O deputado Wilker Barreto (Cidadania) comentou a distribuição de peixe à população do bairro Jorge Teixeira 2, da zona Leste, ocorrida na última terça-feira (12), na qual o pescado acabou, durante a distribuição, gerando revolta na população que aguardava pela doação. “É desta forma que o governador trata seu povo. Um estado abarrotado de recursos, que supera todos os recordes de respeito e impõe ao povo uma cena dessa de humilhação”, criticou.

Por outro lado, a deputada Alessandra Campêlo (PSC) destacou as ações do Governo do Estado para garantir a segurança alimentar da população vulnerável do Amazonas. A parlamentar destacou que a fome se agravou com a pandemia e estima-se que 60 milhões de brasileiros sofrem insegurança alimentar moderada e não conseguem realizar adequadamente três refeições por dia, trazendo o Brasil de volta ao mapa da fome.

De acordo com a deputada, o programa Prato Cheio, do Governo do Estado, com 33 restaurantes Prato Cheio, oferecendo comida a R$ 1, permitirá que as pessoas possam levar comida para casa. Ela explicou que, nesta primeira fase, os municípios de Itacoatiara (a 176 km de Manaus), Manacapuru (a 68 km de Manaus), Parintins (a 369 km de Manaus), Tefé (a 523 km de Manaus), Barreirinha (a 331 km de Manaus) e Rio Preto da Eva (a 57 km de Manaus)  tem restaurantes implantados e, em Manaus, já existem restaurantes nos bairros Alvorada, Bairro da União, Cidade Nova, São José, Aleixo e Mauazinho.

“Ao final da implantação serão servidas todos os dias no Amazonas 13, 2 mil refeições à população em situação de extrema pobreza”, salientou.

Com a proximidade do Dia do Indio, o deputado Tony Medeiros (PL), repercutiu encontro com lideranças e povos indígenas,  realizado na última terça-feira (12) no Auditório Belarmino Lins, na Aleam. “Na ocasião, tivemos mais de 50 caciques de diversas etnias e 400 representantes dos povos indígenas. O objetivo principal deste encontro é debater algumas leis que tramitam nesta Casa. Temos necessidade de rever a situação dos povos indígenas. Devemos uma reparação histórica pelo excessos cometidos contra os indígenas no processo de colonização do país”, afirmou.O deputado Sinésio Campos (PT) anunciou para quinta-feira (14)  visita técnica ao distrito de Balbina, em Presidente Figueiredo (a 107 km de Manaus) para verificar a situação das comportas da hidrelétrica e os riscos de inundação na região da barragem.

Em seu pronunciamento, o deputado Wilker Barreto (Cidadania) questionou a Mensagem Governamental sobre a alteração da gratificação de pagamento de hora extra da tropa, sobre o argumento de falta de recursos. “É um Governo que mês após mês, arrecada mais que a previsão orçamentária. Faço um apelo aos meus colegas da Comissão de Justiça para que a gente derrube esse projeto”, argumentou.

Em resposta, o líder do Governo, deputado estadual Felipe Souza (Patriota), afirmou que as Mensagens enviadas devem ser analisadas pelo parlamento, que por sua vez, propõe alterações ou não, conforme entendimento. “É nosso papel discutir e debater os projetos e esta é apenas mais uma matéria em que a Assembleia discute e debate para encontrar o melhor caminho”, declarou.