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Setor de emergência da UPA de Tabatinga está funcionando sem ar-condicionado, denuncia Wilker após visita ao município

Por Dayson Valente 

15.mar.2022 16:29h
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Foto: Wilkinson Cardoso

O deputado estadual Wilker Barreto (sem partido) denunciou nesta terça-feira, 15, em sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que o setor de emergência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tabatinga, distante 1.108 quilômetros de Manaus, está sem aparelho de ar-condicionado. A denúncia foi constatada durante viagem do parlamentar ao município no último sábado, 13.Em seu pronunciamento, Wilker detalhou a situação que se encontra a UPA de Tabatinga, que é administrada pelo Governo do Amazonas e é considerada referência em atendimentos de saúde no Alto Solimões.

“Numa das maiores cidades do Amazonas, o que me causa surpresa é que o governador vai à Tabatinga, junto com secretário de saúde, e não percebe que a emergência da UPA não tem ar-condicionado. Ele não percebe que quando uma mãe termina um parto, se ela não levar um ventilador para a sala de recuperação, não terá o mínimo de conforto”, revelou Barreto.

O parlamentar aproveitou para criticar a ida do secretário de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Anoar Samad, na unidade de saúde, feita no dia 5 de março, e a falta de soluções para a problemática, que vem causando desconforto aos pacientes que usam a UPA do município.“O que foi fazer o secretário de saúde numa visita na unidade e não percebeu coisas elementares? Eu acho que ele foi mais preocupado em ir à Letícia do que fazer seu trabalho, porque eu não precisei nem entrar na unidade para ter conhecimento do descaso naquela unidade de saúde”, ponderou Barreto.

Outra precariedade revelada por Wilker foi o serviço de telefonia e o péssimo fornecimento de energia elétrica na cidade do Alto Solimões. “A Amazonas Energia é campeã de denúncias em Tabatinga, e outro fator vergonhoso é a telefonia no interior, que é caso de polícia. Eu fiquei isolado, sem poder me comunicar. Não passa nenhum tipo de ligação, é um crime claro contra o direito do consumidor”, finalizou.