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Webnário de Direitos Humanos na Assembleia tratou sobre violência contra a mulher

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

25.mar.2022 13:48h
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Foto: Alberto César Araújo

Nesta sexta-feira (25), a Escola do Legislativo José Lindoso, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por meio do programa Educando pela Cultura, discutiu o tema “Violência contra a Mulher: Crimes, Tipos e Penalidades”, no miniplenário Cônego de Azevedo.

A coordenadora do Educando pela Cultura, a pedagoga Jacy Braga, falou sobre a importância de se discutir o tema, começando pela discriminação sofrida pelas mulheres em vários aspectos da vida em sociedade. “Muitas vezes, nós, mulheres, somos desacreditadas até mesmo no mercado de trabalho. Temos de nos olhar e nos sentir com as mesmas oportunidades que os homens têm e buscar a chamada equidade que a nossa Constituição preceitua. Não adiantam campanhas e homenagens com flores se o cotidiano para nós é triste”, afirmou.

A assistente social e autora do livro “O Outro Lado – A Face da Violência Conjugal Contra a Mulher na Cidade de Manaus”, Aline Pedraça, defendeu o esclarecimento, no combate à violência contra a mulher. “Saber tipificar as violências,  representa saber identificar possíveis abusos e, consequentemente, evitar situações abusivas. A produção de cartilhas e livros é uma forma de intervenção, de poder falar com todas as mulheres de todos os níveis de instrução”, apontou. Ela também  convidou as pessoas a participarem do lançamento do livro que ocorrerá na próxima quinta-feira (31), às 10h, no hall de entrada da Assembleia.

Na oportunidade, Jacy destacou o apoio do presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (PV) às mulheres. “O presidente Roberto Cidade encampou o lançamento deste livro por entender a importância da divulgação desta publicação, fruto de muita pesquisa aqui mesmo no nosso estado”, declarou.

Kelly Ambrósio, presidente da Associação das Mulheres Profissionais (AMP), apontou a discriminação reproduzida também na dramaturgia. “Essa discriminação pode ser percebida até em situações mais simples do dia-a-dia, nos filmes de heróis, por exemplo, onde a maioria é formada por homens e apenas uma ou duas heroínas, como se fosse uma cota. Essas  pequenas nuances têm de ser percebidas por nós, temos de estranhar a falta de mulheres ocupando espaços de destaque, não podemos normalizar a falta de mulheres nestes espaços, como na política, por exemplo”, destacou.