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Wilker assina ‘CPI da Asfixia’ se todos os contratos do Governo na pandemia forem investigados

Por Nathália Silveira - Assessoria

06.jul.2021 15:06h
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Foto: Dayson Valente

O anúncio de pedido de criação da CPI da Asfixia, durante Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) desta terça-feira (6) indignou o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos). O parlamentar criticou a nova comissão solicitada pelo deputado Delegado Péricles (PSL), uma vez que o objeto apenas investiga os atos do Governo na crise do oxigênio durante a segunda onda da Covid no Amazonas. O Líder da Oposição afirmou que só assinará o pedido se a CPI investigar todos os contratos e despesas feitos pelo Executivo estadual entre março de 2020 até o fim da comissão.

Em tom duro na tribuna, Barreto não concordou com o objeto da propositura e solicitou a ampliação da mesma.  “Esta CPI do Péricles só vai investigar aquilo que o Brasil e o Amazonas já sabem, a CPI do Senado já está apurando a crise do oxigênio e vosso pedido não adentra um contrato, não propõe apurar uma moeda para onde foi o dinheiro do contribuinte. Só assinarei esta CPI se o fato determinado incluir os contratos feitos tanto na primeira quanto na segunda onda da Covid”, afirmou Barreto.

O deputado aproveitou para criticar a forma açodada que o pedido de CPI da Asfixia foi protocolado, no momento que a CPI da Pandemia, de sua coautoria, estava prestes a completar oito assinaturas para ser instaurada na Aleam.

“Me permita a franqueza, mas jabuti não sobe em árvore. Nós estamos à um passo da CPI ser instalada nesta Casa e agora estão encontrando a vírgula que juridicamente está mal colocada. Uma CPI governista e que falta com respeito ao povo em não apurar os milhões que pertencem ao contribuinte. Não dá para ter uma CPI apenas para apurar um dos itens do colapso.  Nós estamos fazendo o aditivo provocando o proponente”, destacou Barreto.