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Nesta terça-feira (27/5), o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) denunciou a suspensão do plano de saúde dos professores e servidores administrativos da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc) pela operadora Hapvida. A interrupção dos atendimentos ocorreu em razão de uma dívida superior a R$ 57 milhões, acumulada por mais de 10 meses de inadimplência por parte da pasta estadual.
De acordo com informações encaminhadas pela própria operadora à Seduc, a medida atinge mais de 40 mil vidas, incluindo servidores da ativa, aposentados e seus dependentes, muitos deles em tratamento contínuo de doenças crônicas. A suspensão dos serviços foi amparada pela Resolução Normativa nº 561/2022 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e abrange usuários tanto da capital quanto do interior do estado.
Durante seu pronunciamento, Wilker Barreto classificou a situação como alarmante e cobrou respostas imediatas do Governo do Amazonas. O deputado relembrou que já havia alertado, na semana anterior, sobre a possibilidade de suspensão e em tom de preocupação, destacou que a falta de assistência médica pode representar risco direto à vida de milhares de servidores e seus familiares.
“Eu alertei semana passada o Governo, que a Hapvida iria parar de atender os professores e servidores da educação do Amazonas. 10 meses de atraso. Nós estamos hoje com a suspensão de atendimento colocando os professores para o SUS. E é só pegar as imagens do 28 de Agosto, Platão Araújo, João Lúcio, professores que estão em pleno tratamento de câncer, professores que precisam ser operados. A suspensão do plano ceifará vidas, porque o câncer não espera, o câncer avançará. A cirurgia eletiva não espera, pode ocasionar óbitos. Um estado que não paga 10 meses de um plano de saúde e nós estamos falando de quantas vidas envolvidas? Centenas de milhares”, alertou.
Cobranças
Diante da situação, Wilker reforçou que a prioridade deve ser garantir a continuidade da assistência médica aos servidores da educação, independentemente da empresa contratada. O parlamentar apelou para que a Seduc tome providências urgentes, busque diálogo com a operadora ou opte por outro contrato, mas sem deixar os servidores desamparados.
“Não quer ficar com a empresa, migra para outra, mas não deixa descoberto o professor, o educador, o administrador. O que está acontecendo hoje e isso me preocupa, falando pela ótica de você colocar pessoas dependentes num risco iminente de mortes porque quem não se operar, quem não se cuidar vai ter que ir novamente para o SISREG, passar pela UBS e ser encaminhado. E aqueles que já estão nessa fila da morte? Eu espero que a Seduc resolva essa problemática, chame a empresa, destrate ou não, mas não deixe descoberto os professores e administrativos da Seduc”, finalizou.
Confira o ofício enviado à Seduc: https://drive.google.com/file/d/15rvZKjpwDNwWZIvZNWlVQuuqGvVmgP7m/view?usp=sharing
Mídias: https://drive.google.com/drive/folders/19XtDB3Oy_aqTMP9JWkeVG5zbsCfWSrp_?usp=sharing
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