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Wilker Barreto quer reunião com Governo e empresas para que atrasos salariais da saúde sejam solucionados

Por Assessoria de Comunicação

20.mai.2022 7:55h
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Foto: Divulgação Assessoria

Buscando resolver o problema recorrente do atraso de salários aos profissionais da saúde que atuam no Amazonas, o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) propôs nesta quinta-feira, 19, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), uma reunião com Governo do Estado, as secretarias de Estado de Saúde (SES-AM) e da Fazenda (Sefaz) e empresas que prestam serviço na rede pública estadual, para discutir soluções acerca da regularização dos pagamentos dos trabalhadores da saúde, que estão de dois a quatro meses sem receber seus vencimentos.

A proposta de Wilker é uma resposta ao líder do Governo na Casa Legislativa, deputado Felipe Souza (Patriota), que afirmou durante a sessão de hoje que o não pagamento aos profissionais da saúde é devido às irregularidades das empresas e/ou cooperativas que atuam no Estado.

“O deputado Felipe Souza diz que a culpa das empresas, mas eu digo que é culpa do Estado porque a responsabilidade da prestação do serviço para com o povo é do governo. Mas eu não vou ficar aqui nessa ping-pong não, o secretário de saúde, a Sefaz tem que vir aqui na Assembleia Legislativa, porque pais e mães de família estão há três meses, quatro meses sem receber, para mim o que conta é o depoimento de quem trabalha e não recebe”, desafiou o parlamentar.

A situação caótica envolve enfermeiros plantonistas da FCecon (2 meses sem receber/ empresa Queiroz), enfermeiros intensivistas do IETI (3 meses sem receber / o Instituto possui faturas aptas para pagamento junto à Sefaz), terceirizados dos serviços gerais do Francisca Mendes (4 meses sem receber / empresa Proservice) e técnicos em radiologia do João Lúcio e Joãozinho (3 meses sem receber / empresa Diagmax).

Para Barreto, a justificativa da base governista sobre o atraso salarial não convence e que o Estado é responsável pelo problema que afeta mais de 400 trabalhadores como enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros e demais profissionais da saúde.

“Se a empresa apresenta algum tipo de irregularidade, que o Estado tome providência e assuma esse papel. Não podemos deixar que a burocracia permita que três meses de salários não cheguem na ponta para quem trabalha, por isso, eu não consigo tirar a particularidade da responsabilidade do Estado em relação ao não pagamento, estamos falando de vidas. O argumento do deputado Felipe não convenceu e, para mim, o governo é caloteiro”, ponderou Wilker.

 

Jornalista responsável: Nathália Silveira (92) 98157-3351

Texto: Dayson Valente