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Wilker cobra soluções para Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro sair do abandono

Por Dayson Valente - Assessoria

11.mai.2021 17:45h
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Foto: Dircom

O deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) desta terça-feira (11), para cobrar que o Governo do Amazonas apresente melhorias e alternativas para o Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro (CPER), que se encontra em situação de abandono. O apelo do parlamentar acontece após o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e o Ministério Público Federal (MPF) ingressarem com uma Ação Civil Pública na Justiça, no último dia 7 de maio, para reverter o quadro do hospital, considerado referência no tratamento psiquiátrico no Amazonas e que funcionou como manicômio durante 120 anos.

Em seu pronunciamento, Barreto pediu uma atenção maior do Executivo para a importância do tratamento psiquiátrico e relembrou a visita feita no local, junto com o deputado Dermilson Chagas (Podemos), em julho do ano passado, onde constatou ‘in loco’ a situação precária do hospital. Na ocasião, os parlamentares ingressaram com um requerimento nº 3218/2020, no seio da Comissão de Saúde e Previdência da Casa Legislativa, convidando a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e os representantes do Eduardo Ribeiro para debater alternativas e propor soluções para a melhoria do local.

“Nós já trouxemos para esta Casa a preocupação em relação ao abandono do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro. O que ocorre ali é um descaso, quem tem um transtorno na família por alguma questão de problema mental sabe a dificuldade da ausência que um tratamento decente pode ocasionar o sofrimento dessas famílias”, afirmou Wilker.

Por fim, o parlamentar pediu que o requerimento de sua autoria seja apreciado pela Casa Legislativa ainda esta semana e solicitou um maior posicionamento do Parlamento sobre este tema.

“Gostaria de pedir novamente que o requerimento nº 3218 possa ser apreciado nesta semana, para que possamos trazer um debate tão importante. Esta Casa não pode se calar diante da questão da ausência de políticas públicas para o cidadão, porque quem está lá é acometido por uma doença psicológica, e é um cidadão e tem direito também. Só estamos pedindo dignidade”, finalizou o deputado.