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Wilker propõe reunião para explicar abandono de 500 mil ribeirinhos isolados na cheia no interior

Por Assessoria

08.jul.2021 16:28h
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Foto: Wilkinson Cardoso

O deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) voltou a usar a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para denunciar o descaso do Governo do Amazonas no socorro às comunidades ribeirinhas atingidas pela histórica enchente que atinge o Amazonas desde o início de 2021. Em Sessão Ordinária desta quinta-feira (8) o parlamentar afirmou que irá convidar o secretário executivo de Ações de Proteção e Defesa Civil do Estado do Amazonas, Cel. QOBM Francisco Ferreira Máximo Filho, e a secretária de Estado de Assistência Social (Seas), Alessandra Campelo, para cobrar mais celeridade do Executivo no plano emergencial para socorrer mais de 500 mil ribeirinhos isolados em meio à cheia dos rios no Estado.

O pedido do parlamentar se baseia em reportagem do jornal O Globo, veiculada no último domingo (4), que revelou que mais de meio milhão de ribeirinhos isolados pela cheia dos rios Negro e Solimões sofrem com a fome e a destruição de suas lavouras, únicas formas de sustento dessas famílias. Para Barreto, a lentidão das ações do Governo durante a enchente está maltratando milhares de amazonenses.

“Esta manchete do jornal O Globo é estarrecedora, ao revelar meio milhão de irmãos do interior que estão passando fome. O socorro do Governo para o interior é insuficiente, por isso, vou propor a vinda novamente da Defesa Civil, da assistência social e dos órgãos de socorro humanitário deste Governo para saber quais são as medidas que estão feitas pelo Executivo”, explicou Barreto.

É a segunda vez que Wilker pede a presença da Defesa Civil para cobrar explicações sobre o plano emergencial para socorrer os municípios do interior do Estado. Em reunião com secretário do órgão, realizada no dia 15 de junho no Mini Plenário Cônego Azevedo da Aleam, o parlamentar constatou a ausência de ações do Governo para prestar ajuda humanitária nas cidades atingidas pela cheia.

“Eu vi naquela audiência o esforço do secretário, mas sem estrutura e apoio, a Defesa Civil não trabalha, por isso, quero propor aqui a ação social, Defesa Civil, órgãos de apoio humanitário para encontrarmos juntos uma saída para socorrer a fome”, finalizou Barreto.