NOTÍCIAS

Em defesa dos mais vulneraveis Roberto Cidade propoe criacao do Cadastro Estadual de Pacientes com Doencas Raras no Amazonas Foto Herick Pereira
07.08.25 14:42h
Em defesa dos mais vulneráveis, Roberto Cidade propõe criação do Cadastro Estadual de Pacientes com Doenças Raras no Amazonas
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (UB), apresentou o Projeto de Lei (PL) nº 659/2025, que institui o Cadastro Estadual de Pacientes com Doenças Raras, com o objetivo de garantir maior efetividade às políticas públicas voltadas para o diagnóstico, tratamento, acompanhamento e inclusão social de pessoas acometidas por essas enfermidades no Estado. De acordo com a matéria legislativa, a proposta prevê que o cadastro seja mantido de forma permanente, com dados atualizados, respeitando o direito à dignidade da pessoa humana, à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem dos pacientes, conforme estabelece a Constituição Federal. “Nosso Estado precisa estar preparado para identificar, mapear e acompanhar essas pessoas que, muitas vezes, enfrentam desafios imensos para conseguir acesso ao tratamento adequado. Com o cadastro, vamos conseguir direcionar melhor os recursos e ações dos serviços públicos, especialmente nas áreas de saúde, assistência social e transporte”, destacou Roberto Cidade. Entre as diretrizes estabelecidas pela proposta estão: A integração de políticas públicas voltadas a pacientes com doenças raras; Apoio à formulação de programas de diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação; Garantia de acesso contínuo a medicamentos e terapias específicas; Capacitação de profissionais da saúde; Estímulo a parcerias com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais. O projeto também determina que o Poder Executivo estadual, em articulação com os municípios, universidades e hospitais de referência, seja o responsável pela coordenação e regulamentação do cadastro. “Serão definidos os critérios técnicos, operacionais e administrativos, além das fontes de financiamento para sua implementação”, prevê o projeto. Roberto Cidade lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam entre 6 mil e 8 mil doenças raras no mundo, afetando cerca de 65 a cada 100 mil pessoas. No Brasil, aproximadamente 13 milhões de pessoas vivem com essas condições. “No Amazonas, o cenário é ainda mais desafiador devido à extensão territorial e às dificuldades logísticas, principalmente nas áreas rurais e ribeirinhas. Ao menos 25 pacientes com mucopolissacaridose, por exemplo, são acompanhados na Fundação Hospital Adriano Jorge e fazem uso de medicamentos com custo elevado, como ampolas de enzimas que chegam a R$ 9,8 mil cada. Sem planejamento e organização, esses pacientes ficam ainda mais vulneráveis. É preciso garantir atendimento humanizado, acesso a diagnóstico e tratamento contínuo”, declarou o parlamentar.  
Leia mais
Aleam debate criacao de CPI para investigar recursos do programa ‘Asfalta Manaus Foto Danilo Mello Aleam
07.08.25 14:39h
Aleam debate criação de CPI para investigar recursos do programa ‘Asfalta Manaus’
A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a aplicação de R$ 187 milhões,  recursos repassados pelo Governo do Estado à Prefeitura de Manaus por meio do programa “Asfalta Manaus”,  foi tema de destaque na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta quinta-feira (7/8), durante Sessão Ordinária. O pedido de abertura da CPI, de iniciativa do deputado Delegado Péricles (PL), foi protocolado na última terça-feira (5/8) e contou inicialmente com o apoio de dez deputados. No entanto, nesta quinta-feira, os parlamentares Cristiano D’Angelo (MDB) e Comandante Dan (Podemos) anunciaram a retirada de suas assinaturas. Segundo Comandante Dan, após análise detalhada, a proposta deveria abranger todo o Estado, e não apenas um convênio específico. Em pronunciamento na tribuna do plenário Ruy Araújo, ele exibiu reportagens sobre acidentes fatais em rodovias estaduais e classificou como “restritivo e direcionado” o foco exclusivo no programa Asfalta Manaus. “Há problemas de pavimentação no Estado inteiro”, declarou o parlamentar. Os deputados Delegado Péricles, Débora Menezes (PL) e Wilker Barreto (Mobiliza) se manifestaram favoravelmente à CPI. Péricles destacou que, após o protocolo do pedido, o Regimento Interno da Aleam não permite mais a retirada de assinaturas e que o número mínimo exigido, oito, já foi atingido. “Não há um autor único do pedido. São os dez deputados que assinaram o documento. Agora, seguem-se os trâmites regimentais para a instalação da Comissão”, explicou Péricles, citando precedentes jurídicos da Casa. O deputado Wilker Barreto afirmou que a CPI é necessária diante da falta de respostas do Executivo e da Prefeitura sobre a aplicação dos recursos. Segundo ele, o programa “Asfalta Manaus” já teria recebido cerca de R$ 187 milhões com o objetivo de recuperar ruas e avenidas da capital. “Este parlamentar fiscalizou pessoalmente diversas ruas que, no papel, já estavam contempladas. Mas o que encontramos foram buracos. Solicitei informações formais sobre os serviços, mas até hoje não recebi nada”, criticou. O presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (UB), informou que a Procuradoria da Casa está analisando a legalidade da retirada de assinaturas e que a decisão será tomada com base em parecer técnico. “Precisamos ter cautela e aguardar o parecer do órgão competente, que é a Procuradoria. A Mesa Diretora vai manter o diálogo e a legalidade como base de suas decisões”, afirmou Cidade.  
Leia mais
Aleam realiza Cessao de Tempo para viuvo de mulher gravida morta em acidente na Djalma Batista Foto Danilo Mello Aleam
07.08.25 14:30h
Aleam realiza Cessão de Tempo para viúvo de mulher grávida morta em acidente na Djalma Batista
A Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), realizada nesta quinta-feira (7/8), contou com a realização de Cessão de Tempo concedida pelo deputado Delegado Péricles (PL), em favor de João Victor, viúvo da biomédica Giovana Ribeiro. Grávida de oito meses, Giovana morreu, em junho, após um acidente de trânsito causado por um buraco na avenida Djalma Batista, em Manaus. O caso motivou, inclusive, o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Asfalto, na Casa Legislativa. Bastante emocionado, João Victor relatou sobre o acidente que vitimou sua esposa e a filha que o casal esperava. “Nós, a família da Giovana, queremos pedir atenção e justiça pela morte da minha esposa e da nossa bebê”, declarou, lembrando que os parlamentares municipais da capital, na quarta-feira, encerraram a sessão sem permitir que os familiares se pronunciassem. João agradeceu aos deputados estaduais pela oportunidade de ser ouvido. O acidente aconteceu quando a motocicleta conduzida por João Victor atingiu um buraco aberto na via. Giovana e a filha não resistiram aos ferimentos. “Um buraco matou a minha filha, minha esposa, minha família”, desabafou o viúvo, pedindo que sejam investigados os serviços de recapeamento em Manaus para evitar que outras pessoas sofram com perdas semelhantes causadas por negligência no cuidado com as vias públicas. Durante a sessão, o presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (UB), prestou solidariedade a João Victor e reafirmou o papel da Assembleia como espaço aberto à população. “Independentemente de bandeiras A, B ou C, todos que procuram esta Casa têm respeitado seu direito à voz. O Regimento Interno estabelece que qualquer deputado pode ceder seu tempo para manifestações populares, e isso aqui sempre será respeitado”, afirmou o presidente.  
Leia mais
Assembleia Legislativa do Amazonas analisa 63 projetos incluindo 10 novos PLs no primeiro dia de pauta Foto Danilo Mello Aleam
07.08.25 14:24h
Assembleia Legislativa do Amazonas analisa 63 projetos, incluindo 10 novos PLs no primeiro dia de pauta
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) possui 63 iniciativas legislativas na pauta de tramitação, incluindo 10 novos Projetos de Lei apresentados em primeiro dia. Os temas abrangem áreas de interesse público, como sustentabilidade ambiental, justiça fiscal, segurança de mulheres no transporte intermunicipal e proteção de recém-nascidos. Um dos destaques é o Projeto de Lei (PL) nº 674/2025, de autoria do presidente da Casa, deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), que pretende estabelecer diretrizes para a formulação da Política Estadual de Redução do Uso de Plástico na Rede Pública de Educação. O objetivo é diminuir o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado de plásticos descartáveis e fomentar uma cultura de consumo consciente entre estudantes, professores e comunidades escolares. Segundo o texto da proposta, a política deverá ser estruturada pelo Poder Executivo, com base em um conjunto de ações articuladas para promover a substituição progressiva de materiais plásticos de uso único nas escolas estaduais. Para o deputado Roberto Cidade, a escola pública é o espaço ideal para iniciar uma transformação cultural de longo prazo. “Educar para o consumo consciente é uma forma eficaz de mudar comportamentos e proteger a nossa Amazônia. Este projeto pretende não apenas reduzir a quantidade de plástico nas escolas, mas formar uma geração comprometida com o meio ambiente e com o futuro do planeta”, defendeu o parlamentar. Transporte intermunicipal A Aleam também analisa o PL nº 676/2025, da deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos), que visa estabelecer garantias mínimas de segurança, proteção e assistência às mulheres usuárias do transporte coletivo intermunicipal, seja rodoviário ou hidroviário, em todo o estado. Com foco na prevenção da violência de gênero durante deslocamentos entre municípios, o projeto apresenta, segundo a autora, um conjunto de medidas simples, viáveis e proporcionais, que podem ser adotadas pelas empresas de transporte sem impacto significativo sobre os serviços prestados. “Não estamos criando uma nova política pública nem exigindo novas estruturas. Estamos apenas propondo que as empresas colaborem com medidas simples e eficazes para garantir segurança às mulheres que viajam. Quem já sofreu importunação sexual dentro de um ônibus sabe o quanto é importante ter a quem recorrer, ou ao menos estar em um ambiente acolhedor”, afirmou a parlamentar. Identificação biométrica Também começou a tramitar o PL nº 679/2025, do deputado estadual Cabo Maciel (PL), que propõe a implantação obrigatória de um sistema biométrico de identificação para recém-nascidos nas maternidades e hospitais públicos e privados do Amazonas. “Estamos lidando com vidas frágeis e com famílias que merecem a certeza de que seus filhos estão protegidos desde o primeiro instante. A biometria não só traz segurança, mas agilidade na emissão de documentos e no acesso a serviços públicos, prevenindo crimes graves e fortalecendo o cuidado com nossas crianças”, declarou o parlamentar. A proposta determina que, logo após o nascimento, sejam coletadas digitalmente as impressões dos pés e das mãos dos bebês, vinculando-as às impressões digitais das mães. Os dados formarão um banco centralizado de identificação civil, gerido por órgão estadual competente. O objetivo principal é reforçar a segurança dos recém-nascidos, coibindo casos de subtração de menores, tráfico de crianças, trocas indevidas e outras formas de violação de direitos. IPVA Também está em tramitação o PL nº 675/2025, do deputado Daniel Almeida (Avante), que propõe a criação de diretrizes para a substituição gradativa da cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) por uma Taxa de Registro Veicular Anual, com valores calculados com base no tipo, uso e peso dos veículos. Segundo o texto, o objetivo não é criar um novo tributo ou ampliar a carga fiscal, mas estabelecer parâmetros mais justos, transparentes e proporcionais à realidade socioeconômica dos contribuintes. A substituição seria gradual e dependeria de um estudo técnico-econômico de viabilidade, a ser apresentado pelo Poder Executivo no prazo de até 12 meses após a publicação da lei. “A atual sistemática do IPVA, baseada no valor de mercado dos veículos, acaba sendo desproporcional. Um carro mais caro pode ser isento por tempo de uso, enquanto uma motocicleta usada para o trabalho, de menor valor, continua sendo tributada. Nossa proposta visa corrigir essa distorção e criar um sistema mais racional e equitativo, em que o peso, o tipo e o uso social do veículo sejam levados em conta”, explicou o deputado.  
Leia mais
Lei Maria da Penha completa 19 anos em meio a avancos legislativos e desafios para frear feminicidios Foto Alberto Cesar Araujo Aleam
07.08.25 14:06h
Lei Maria da Penha completa 19 anos em meio a avanços legislativos e desafios para frear feminicídios
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) completa 19 anos nesta quinta-feira (7/8). Reconhecida como um dos mais importantes instrumentos no combate à violência doméstica no Brasil, a legislação permanece como referência fundamental na proteção dos direitos das mulheres. Seu aniversário convida à reflexão sobre os avanços conquistados, os desafios ainda persistentes e a necessidade urgente de medidas eficazes que assegurem às mulheres o pleno direito a uma vida livre de violência. Nos últimos anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) tem desempenhado um papel ativo e comprometido na proteção e promoção dos direitos das mulheres, por meio da aprovação de leis que enfrentam, de forma direta, a violência de gênero. Entre as iniciativas mais relevantes dos últimos quatro anos, destaca-se a criação da Procuradoria Especial da Mulher, por meio da Resolução Legislativa nº 960/2022, de autoria das deputadas da 19ª Legislatura, Alessandra Campelo (Podemos), Joana Darc (UB) e Therezinha Ruiz. Instalada em março, de 2023, já na 20ª Legislatura, a Procuradoria funciona como um instrumento de organização, de participação e luta das mulheres, para a construção de ações e caminhos que contribuam para o combate das desigualdades de gênero, violência e discriminação contra a mulher. “Nós estamos comemorando 19 anos da Lei Maria da Penha, uma legislação que já salvou muitas vidas e continua salvando. Aqui na Assembleia Legislativa, durante o mês de comemoração, que é um mês também de reflexão e de muita luta, a gente continua trabalhando todos os dias para salvar vidas. A Procuradoria da Mulher faz parte da Operação Chamar, levando o trabalho do nosso Parlamento estadual para uma grande campanha em que órgãos federais, estaduais, municipais e a sociedade civil se unem para combater a violência contra a mulher e, durante todo esse mês de agosto, dar visibilidade a essa luta. Então, se você sofre violência ou conhece alguém que sofre violência, denuncie. Não só a vítima: qualquer pessoa pode denunciar. E denunciar salva vidas!”, afirmou Alessandra Campelo (Podemos), procuradora especial da mulher na Assembleia Legislativa. Já a Lei nº 7.579/2025, proposta pela deputada Alessandra Campelo, por meio do Projeto de Lei (PL) nº 192/2024, determina que agentes da segurança pública, incluindo membros da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e sistema penitenciário, indiciados por violência doméstica ou alvos de medidas protetivas devem, obrigatoriamente, entregar suas armas funcionais à corporação no prazo de 24 horas, até a conclusão do processo judicial. O descumprimento pode acarretar sanções por desobediência ou prevaricação. A parlamentar justifica a medida com base em casos recorrentes de feminicídio envolvendo agentes armados, mesmo após denúncias formais. Ainda de sua autoria, a Lei nº 7.260/2024, originada pelo PL nº 339/2024, estabelece o uso obrigatório de tornozeleiras eletrônicas por agressores enquadrados na Lei Maria da Penha e submetidos a medidas protetivas ou cautelares, sempre que a integridade da vítima exigir proteção adicional. IML Outro avanço significativo foi a promulgação da Lei nº 7.113/2024, de autoria da deputada Mayra Dias (Avante), por meio do PL nº 1.054/2023, que altera a Lei nº 4.096/2019 para garantir prioridade no atendimento pericial no Instituto Médico Legal (IML) às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, bem como de estupro de vulnerável. O objetivo é acelerar os exames que comprovam as agressões, garantindo maior eficiência na aplicação da Justiça e proteção das vítimas, especialmente quando o agressor integra seu convívio familiar ou social. Projetos de Lei Encontram-se aguardando parecer das Comissões Técnicas outros Projetos de Lei, como o PL nº 661/2025, de autoria da deputada Alessandra Campelo, que pretende proibir a utilização do nome, imagem, voz ou qualquer outro dado que identifique mulher vítima de feminicídio ou de violência doméstica, por parte do agressor ou de seus familiares, nos meios de comunicação do Amazonas. “A vedação imposta busca evitar que o agressor ou pessoas de seu círculo utilizem os meios de comunicação para se beneficiar emocional, político, econômico ou midiaticamente da exposição da vítima. Tal prática é, infelizmente, recorrente, contribuindo para o sofrimento contínuo dos familiares, a banalização da violência e a perpetuação de discursos que culpabilizam a mulher, mesmo após sua morte ou violação”, defendeu. Observatório O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Cidade, destacou o Observatório da Violência Contra a Mulher no Estado como um marco no fortalecimento das políticas públicas de proteção às mulheres. A iniciativa, liderada pela deputada Alessandra Campelo, por meio da Procuradoria Especial da Mulher, visa reunir, analisar e divulgar dados primários sobre a violência de gênero no Amazonas, suprindo a carência histórica de informações sistematizadas produzidas localmente. A plataforma online, que será atualizada mensalmente, permitirá a formulação de ações mais eficazes de enfrentamento à violência e articulação entre os órgãos responsáveis por denúncias, investigações, julgamentos e acolhimento das vítimas. A primeira etapa da pesquisa, focada na percepção do machismo e na rede de proteção em Manaus, será seguida por estudos na Região Metropolitana e, posteriormente, nos demais municípios, abrangendo todo o estado até o fim do ano. “O Observatório representa um avanço inédito no monitoramento da violência contra a mulher no Amazonas e deverá se tornar referência obrigatória para a formulação de políticas públicas”, afirma o presidente. Anuário A divulgação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 reacendeu o debate sobre a urgência de políticas eficazes de enfrentamento à violência de gênero, ao revelar um número recorde de feminicídios no país. De acordo com os dados apresentados, o Brasil contabilizou 1.492 casos de feminicídio em 2024, o maior número desde a tipificação desse crime, em 2015. O índice representa um aumento de 1% em comparação com o ano anterior.
Leia mais
No plenario da Aleam deputado Adjuto Afonso apresenta iniciativas que beneficiam MEIs e micro e pequenas empresas Foto Ney Xavier
07.08.25 14:00h
No plenário da Aleam, deputado Adjuto Afonso apresenta iniciativas que beneficiam MEIs e micro e pequenas empresas
O presidente da Frente Parlamentar Estadual de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e aos Empreendedores Individuais do Amazonas (Frempeei), da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Adjuto Afonso (União Brasil), levou ao plenário Ruy Araújo, nesta quinta-feira (07/08), dois temas que têm impacto direto no empreendedorismo do estado. Um deles foi o anúncio feito pela Receita Federal sobre uma nova funcionalidade em seus sistemas de parcelamento de débitos para contribuintes do Simples Nacional e Microempreendedores Individuais (MEIs). A partir de agora, microempresas e MEIS terão a possibilidade de escolher a quantidade de parcelas que melhor se adequa às suas realidades financeiras para regularizar seus débitos junto ao Fisco. A grande novidade é que os parcelamentos poderão ser feitos em até 60 meses e os valores mínimos por parcela seguem definidos em R$ 300 para empresas do Simples Nacional e R$ 50 para MEIs. "Isso é muito importante, porque essas pessoas de tornam adimplentes novamente, no momento em que parcelam esses débitos e poderão ter acesso a créditos nos bancos oficiais e agências de fomento. Com isso, eles voltam a comprar, voltam a investir, os seus clientes também voltam a consumir e com isso toda a economia é beneficiada", avaliou o parlamentar. A funcionalidade já está disponível no Portal do Simples Nacional e no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) da Receita Federal, ampliando a praticidade e a digitalização dos serviços oferecidos pela Receita Federal. Crédito para empresas na Amazônia Outro destaque na fala do deputado Adjuto Afonso nesta quinta-feira, foi a aprovação, no âmbito da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, de autorização para a contratação de operação de crédito no valor de US$ 750 milhões, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), destinados a empresas de micro, pequeno e médio porte da Amazônia Legal. A aprovação acontece após parecer favorável do senador Eduardo Braga (MDB). Os recursos são destinados ao financiamento parcial do Programa BID-BNDES de Acesso ao Crédito para micro, pequenas e médias empresas – PRO-AMAZÔNIA. O objetivo do programa é promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal contribuindo para a redução das desigualdades regionais. O deputado comemorou a iniciativa e falou sobre a importância de que cada vez mais recursos sejam destinados para empreendimentos da região Amazônica. "Posso dizer, como ex-gerente de banco sobre a importância desse tipo de crédito para as pequenas empresas. Quanto mais crédito nós tivermos, seja através do BNDES, seja através da Afeam, seja através do BASA, ou outros órgãos oficiais, melhor será o desempenho desse segmento. Nós temos, hoje, só a nossa Agência de Fomento realizando esses créditos. Na hora que nós tivermos o BNDES também ajudando com isso, não tenho dúvidas de que iremos alavancar, e muito, a nossa economia", resumiu Adjuto. Ele aproveitou a oportunidade ainda para cumprimentar e agradecer o senador Eduardo Braga pela avaliação positiva do projeto. "O senador Eduardo Braga, certamente, ao relatar e defender esses recursos o faz com conhecimento de causa. Ele sabe da importância de que recursos desta monta sejam operados pelas empresas de pequeno porte e micro e pequenas empresas. Por isso quero cumprimentá-lo por esse parecer favorável e dizer que estamos aguardando por esses recursos", finalizou.
Leia mais