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Cultura nipo brasileira e exaltada em lei de Roberto Cidade que reconhece Jungle Matsuri como evento oficial do Amazonas Foto Herick Pereira
18.07.25 12:59h
Cultura nipo-brasileira é exaltada em lei de Roberto Cidade que reconhece Jungle Matsuri como evento oficial do Amazonas
O Jungle Matsuri, renomado festival que celebra a rica herança cultural japonesa na Amazônia, está prestes a ganhar um reconhecimento oficial que promete impulsionar ainda mais o turismo e a economia local. Trata-se da iniciativa do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a partir do Projeto de Lei nº 764/2024, que visa declarar o evento como de relevante interesse turístico e cultural do Estado do Amazonas. A medida aguarda sanção governamental. A proposta reconhece os esforços da Associação Nipo-Brasileira da Amazônia Ocidental (Nippaku) em consolidar o Jungle Matsuri como um marco anual de celebração da herança nipo-brasileira. “Esse evento também coloca Manaus em evidência no cenário nacional, destacando a capital não apenas como porta de entrada para a Amazônia, mas como um centro de eventos multiculturais. Esse tipo de iniciativa é fundamental para estimular o turismo cultural, impulsionando a economia local e gerando oportunidades para comerciantes, artistas e produtores locais”, afirmou o presidente Cidade. Diversidade e tradição Criado em 2019 pela Nippaku para comemorar os 90 anos da imigração japonesa na região, o Festival Jungle Matsuri – cujo nome, Matsuri, significa “festival” em japonês – se tornou o maior evento do gênero na Amazônia. Sua programação diversificada é um verdadeiro mergulho na cultura japonesa, apresentando: Manifestações artísticas: dança, música e teatro com talentos da comunidade nipo-brasileira. Desfile cosplay: uma atração que atrai fãs da cultura pop japonesa. Exposições culturais e workshops: oportunidades de aprendizado e imersão. Feira de produtos e serviços: espaço para empreendedores locais e artesãos. Praça de alimentação: com a autêntica e saborosa culinária japonesa. A oficialização do Festival Jungle Matsuri como evento de interesse turístico e cultural do Estado reforça sua expressiva contribuição para a valorização da diversidade cultural, o fortalecimento das tradições japonesas e a promoção do turismo local e regional.  
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Escola do Legislativo da Aleam realiza palestra para estudantes sobre os 35 anos do Estatuto da Crianca e do Adolescente Foto Augusto Costa Aleam
18.07.25 12:53h
Escola do Legislativo da Aleam realiza palestra para estudantes sobre os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por meio do Programa Educando pela Cultura da Escola do Legislativo Senador José Lindoso, realizou na manhã desta sexta-feira (18/7), no auditório Sônia Barreto, palestra sobre os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O tema do encontro foi: “Uma Reflexão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – Uma Lei que é Instrumento de Garantia de Direitos e Deveres dos Jovens Cidadãos”. O presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (UB), destacou a importância do ECA na vida de crianças e adolescentes no Brasil ao longo das últimas três décadas e meia. Segundo ele, manter vivas as atividades educativas e de conscientização sobre o ECA, nas escolas e em espaços públicos, é essencial para garantir que os direitos das crianças e adolescentes sejam compreendidos, valorizados e respeitados por toda a sociedade. “É por meio do diálogo, da informação e da educação que conseguimos fortalecer uma cultura de respeito, dignidade e responsabilidade com nossas crianças e jovens. Ao incentivar essas ações, estamos investindo em cidadania, justiça social e no futuro do nosso Estado. Reafirmo meu compromisso em apoiar iniciativas que promovam o conhecimento e a efetivação do ECA, tanto no ambiente escolar quanto na sociedade como um todo”, declarou. O palestrante convidado foi o professor adjunto e coordenador do curso noturno de Serviço Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Ademir Júnior. Ele abordou aspectos centrais do ECA e respondeu dúvidas dos alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Waldemiro Perez Lustoza, localizada no bairro da Compensa, zona Oeste de Manaus, sobre temas como bullying, homofobia, racismo, crimes cibernéticos e o papel do Conselho Tutelar. “O objetivo da palestra é justamente falar sobre os 35 anos do ECA, apresentar alguns avanços importantes e refletir sobre o que ainda precisa ser melhorado. Observamos que a lei vem sendo implementada gradualmente, mas ainda vivemos em uma conjuntura na sociedade brasileira que não prioriza a infância em seu orçamento. Se analisarmos os dados sobre desigualdades sociais, veremos que crianças e adolescentes estão sempre mais vulneráveis em comparação aos adultos. Nesses 35 anos, ainda há muito a avançar no enfrentamento das desigualdades sociais”, afirmou. Ademir Júnior é graduado em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB - 2013) e doutor em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele considerou fundamental a iniciativa da Aleam em levar a discussão do ECA para os estudantes da rede pública. “É importante porque a Assembleia Legislativa precisa discutir e pautar a infância e a adolescência no Amazonas. Ao promover esse debate, estamos refletindo sobre a vida e os direitos das crianças e adolescentes”, destacou. A coordenadora do Programa Educando pela Cultura, Jacy Braga, explicou que o objetivo da palestra foi orientar os estudantes sobre o ECA, que completa 35 anos em 2025. “Queremos trazer os jovens para esse espaço, para que conheçam o Estatuto, entendam o que ele representa e a importância de saberem que a legislação não só protege, mas também pune infrações cometidas. Esse ‘guarda-chuva’ é um mecanismo que permite que eles caminhem protegidos dos crimes que possam sofrer”, alertou. Para Mônica Tavares, aluna do 9º ano, a palestra foi importante para conhecer os direitos garantidos pelo ECA e esclarecer o papel do Conselho Tutelar. “Eu achava que a função do Conselho Tutelar era apenas punir crianças e adolescentes. Não sabia que, na verdade, eles existem para resguardar nossos direitos e até intervir, se necessário, para proteger crianças e adolescentes”, comentou.
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Cabo Maciel articula expansao da bioindustria em Coari com apoio da Sepror e do Idam Foto Paulo Ferraz scaled
18.07.25 12:45h
Cabo Maciel articula expansão da bioindústria em Coari com apoio da Sepror e do Idam
O deputado estadual Cabo Maciel (PL) esteve em agendas institucionais, nesta semana, na Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e no Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), onde avançou no diálogo para a instalação de uma nova indústria de extração de óleos vegetais e bioeconômicos no município de Coari. A proposta é resultado de articulação entre o mandato parlamentar e a diretoria da Cooperativa Agroextrativista do Amazonas (Coopasam), que visa transformar produtos como tucumã, açaí e buriti em ativos de alto valor agregado para os mercados de cosméticos, alimentos e bioenergia. Na Sepror, o parlamentar foi recebido pelo secretário Daniel Borges, que confirmou o apoio técnico e institucional ao projeto, reconhecendo seu potencial de geração de emprego e renda no interior. A previsão é que a planta industrial gere mais de 150 empregos diretos, fortalecendo a cadeia produtiva local e promovendo o uso sustentável dos recursos florestais. Em reunião no Idam, o deputado foi recebido pela diretora-presidente Eliane Ferreira da Silva, que reafirmou o compromisso do órgão em dar suporte técnico à cooperativa e aos produtores envolvidos, com foco no fortalecimento da agricultura familiar e no estímulo à bioeconomia regional. O Idam também deverá atuar na capacitação e acompanhamento das etapas de produção e comercialização. “Estamos falando de desenvolvimento com identidade amazônica. Essa iniciativa é o reflexo de uma nova lógica produtiva, que alia sustentabilidade, inovação e valorização do interior”, destacou Cabo Maciel. O parlamentar ainda ressaltou que projetos como esse são fundamentais para consolidar um novo modelo econômico para o Amazonas, baseado na floresta em pé e no protagonismo das populações locais.
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Em Tonantins Comandante Dan se depara com a populacao refem da pirataria dos rios
18.07.25 12:36h
Em Tonantins, Comandante Dan se depara com a população refém da pirataria dos rios
O deputado estadual Comandante Dan (Podemos) realizou na manhã desta sexta-feira (18) uma audiência pública da Comissão Legislativa de Segurança Pública, Acesso à Justiça e Defesa Social (Cspjd), presidida por ele, na Câmara Municipal de Tonantins, na calha do rio Solimões, a 867 km de Manaus. Com 19.247 habitantes e um IDH (índice de desenvolvimento humano) de 0,548, considerado médio, Tonantins sofre com a presença do crime organizado no alto Solimões e possui ocorrências constantes relacionadas à pirataria dos rios. “Registramos uma presença muito expressiva da população à audiência pública e grande parte das manifestações foram relacionadas à presença do crime organizado, principalmente dos ataques de piratas que ocorrem em frente a Tonantins, mas que acabam impactando toda a região, inclusive a vizinha cidade de Jutaí. Foram mostrados vídeos do início da semana, com o confronto armado entre piratas e um comboio com escolta armada que transportava petróleo bruto do Peru para o Brasil. A situação é crônica e não temos contingente policial, nem aporte logístico e tecnológico, para enfrentar o problema”, declarou o deputado. Os principais problemas de segurança pública em Tonantins são decorrentes do tráfico de drogas e da violência relacionada, especialmente em áreas rurais e de difícil acesso. Além disso, a falta de infraestrutura e recursos policiais, juntamente com a pobreza e a desigualdade social, contribuem para a vulnerabilidade da população e o aumento da criminalidade. Além da pirataria, consequência da presença da ação de facções criminosas, há registros de crimes ambientais relacionados, como a extração ilegal de madeira e a pesca predatória, os chamados narconegócios. Em fevereiro deste ano, dois tripulantes foram baleados e vieram a óbito em um ataque de piratas a uma balsa que transportava diesel de Santo Antônio do Içá para Jutaí. O crime aconteceu enquanto a embarcação passava por Tonantins. O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma) afirmou que as transportadoras passaram a usar escoltas armadas particulares para acompanhar as embarcações, o que reduziu drasticamente o sucesso das quadrilhas, mas encareceu o frete e não causou a diminuição das ocorrências. Para o deputado Comandante Dan a situação não é pontual do município de Tonantins e não se resolve apenas com a presença policial na cidade. “Precisamos de maior contingente policial na cidade e também qualificar a guarda municipal, tudo isso para proteger a população, mas a questão da pirataria passa por uma solução sistêmica a toda a região do alto e médio Solimões. A pirataria é uma variante do crime organizado, que precisa ser barrado desde a fronteira. Postos avançados, investimento em alta tecnologia de monitoramento, lanchas blindadas, união e gestão integrada entre as forças de segurança de todas as esferas são o caminho a ser seguido. O excelente estudo técnico que nos foi apresentado em Tabatinga pelo Major PM Jonatas Paulo Santana, que comanda o Batalhão daquele município, confirma nossas teses”, disse o parlamentar. Ele também defende a necessidade de ações de defesa social a todas as cidades daquela região, como forma de elevar a qualidade da ordem pública. “Estamos nos vendo num cenário de abandono em toda a região do alto Solimões. Há dificuldade até para acesso a água potável, em plena Amazônia. Em segurança pública, não existe vácuo. Espaço que o Estado não ocupa, o crime ocupa. Por isso precisamos elevar o acesso da população a serviços públicos de qualidade, sob pena de termos o narcotráfico cumprindo o papel do poder público e arregimentando nossos cidadãos, principalmente os jovens”, finalizou o Comandante Dan. Por uma questão de proteção aos presentes, nenhuma lista de presenças da audiência foi divulgada. A equipe do deputado dará encaminhamento a todas as demandas apresentadas.
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Comandante Dan se depara com a falta de infraestrutura digna a populacao de Santo Antonio do Ica
18.07.25 12:30h
Comandante Dan se depara com a falta de infraestrutura digna à população de Santo Antônio do Içá
A comitiva liderada pelo deputado estadual Comandante Dan (Podemos) esteve na quinta-feira (17) no município de Santo Antônio do Içá, a 888 km de Manaus, onde foi recebida por lideranças políticas, eclesiásticas, da pesca e da segurança pública. A agenda incluiu a ida a comunidades rurais e uma visita ao povo Tikuna, além de um seminário de cidadania na sede do município. “No diálogo que mantivemos com os cidadãos da Comunidade Boa Vista do Lago Grande, habitada majoritariamente pelo povo indígena Tikuna, com mais de 1 mil moradores, vimos se repertir a principal queixa das comunidades de toda a região do alto Solimões: a ausência de um poço artesiano, a inexistência do serviço da Cosama e comprometimento do acesso à água potável. Como consequência, muitos moradores sofrem com problemas de saúde. Infelizmente essa é a realidade vivida por nossa gente. Fico imaginando se na COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, nossa gente, que enfrentou duas secas recordes consecutivas, que ficou isolada e teve dificuldades de acesso a água potável, se fará ouvir?”, afirmou o deputado. A conversa com os comunitários da área rural de Santo Antônio do Içá também revelou a situação crítica da ponte sobre o Lago Grande, que dificulta o acesso à sede do município, especialmente para consultas médicas e exames e a falta de infraestrutura básica, como asfaltamento das ruas. Com uma população de 28.211 habitantes e um IDH (índice de desenvolvimento humano) considerado baixo de 0,496, a economia de Santo Antônio do Içá gira em torno da pesca, da agricultura, do funcionalismo público municipal e do artesanato. O deputado Comandante Dan encerrou a agenda no município promovendo o Seminário de Cidadania Digna, evento que reuniu mais de 300 pessoas para diálogo, conscientização e fortalecimento do papel da cidadania nos municípios.
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