O deputado estadual Cabo Maciel (PL) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) solicitando à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) e ao governador Wilson Lima a pavimentação completa da malha viária do Distrito de Santo Antônio do Matupi, localizado no quilômetro 180 da rodovia Transamazônica (BR-230), no município de Manicoré, Sul do Amazonas. A proposição foi aprovada pelo plenário da Aleam e encaminhada oficialmente à Seinfra por meio do Ofício nº 2021/2025, assinado pela Secretária-Geral da Casa, deputada Alessandra Campêlo, no dia 12 de setembro. O documento reforça a necessidade de obras em caráter de urgência, devido às más condições das ruas e avenidas do distrito. Segundo Cabo Maciel, a falta de pavimentação compromete a mobilidade dos moradores, o escoamento da produção agropecuária e a qualidade de vida da população, além de gerar atoleiros durante o inverno amazônico e excesso de poeira nos períodos de estiagem, o que impacta diretamente na saúde pública e no comércio local. “Santo Antônio do Matupi é um dos polos econômicos mais importantes do Sul do Amazonas. As condições atuais das vias prejudicam o transporte, o comércio e a produção rural. Esse investimento é essencial para garantir dignidade e desenvolvimento à população que tanto contribui com o crescimento do nosso estado”, destacou o parlamentar. O distrito, conhecido como KM 180, é uma das áreas de maior potencial produtivo da região, com base na extração de madeira, pecuária e agricultura familiar. O deputado ressaltou ainda que o asfaltamento das ruas trará valorização imobiliária, geração de empregos e fortalecimento da economia local. Com forte atuação voltada ao interior, Cabo Maciel afirmou que continuará acompanhando o andamento do pedido junto à Seinfra e ao Governo do Estado, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento e a infraestrutura dos municípios do Amazonas. “Nosso mandato é municipalista, voltado a ouvir as comunidades e buscar soluções concretas. A pavimentação de Matupi é um passo importante para melhorar a vida de quem vive e produz no interior”, concluiu.  

O deputado Sinésio Campos (PT) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (07/10) para destacar a importância do recente diálogo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificando o episódio como um “marco da diplomacia e do respeito entre as nações”. Durante o discurso, Sinésio defendeu a soberania brasileira, reforçando que o país deve manter relações internacionais equilibradas, sem submissão a outras potências. “O Brasil é um país soberano, que se faz respeitar pelas suas instituições. A força do nosso povo está na democracia e na autonomia política e econômica”, afirmou. O parlamentar também citou o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento da Amazônia, mencionando a manutenção dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus. Segundo Sinésio, as decisões do presidente Lula têm garantido a estabilidade econômica e a geração de empregos no estado. “A Zona Franca continua forte porque há decisão política e compromisso com o Amazonas”, completou. Durante o pronunciamento, Sinésio também destacou os investimentos anunciados na área da saúde. O Governo Federal está destinando R$ 129,5 milhões ao Amazonas para a construção de 34 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 4 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e 2 Policlínicas, uma em Parintins e outra em Itacoatiara.    

O deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) voltou a chamar atenção, nesta terça-feira (7/10), para os impactos das fortes chuvas que atingem Manaus e expôs a ausência de manutenção e planejamento na drenagem urbana da capital. Na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o parlamentar afirmou que a situação, recorrente todos os anos, reflete a falta de política pública voltada à prevenção e à engenharia de infraestrutura. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que Manaus possui mais de 2,3 milhões de habitantes e enfrenta problemas estruturais que se repetem a cada inverno: ruas alagadas, casas invadidas e prejuízos à população. De acordo com estudos da própria Prefeitura, o investimento estimado para resolver o déficit de drenagem urbana chega a R$ 3 bilhões. Mesmo com o avanço do crescimento urbano sobre igarapés e áreas alagadiças, a cidade mantém o mesmo sistema de galerias pluviais, sem ampliação ou modernização. Diante da situação, Wilker Barreto destacou que o problema não se resume às chuvas intensas, mas à falta de manutenção dos igarapés e galerias. Segundo ele, a ausência de uma política permanente de monitoramento e limpeza tem comprometido a capacidade de escoamento da água e agravado o impacto das enchentes. “Conheço de perto a realidade por já ter vindo de um mandato de vereador dessa cidade e afirmo, Manaus está sem manutenção. Uma chuva de meia hora colocou Manaus em uma situação que parece ser o novo normal. As imagens falam por si só, não precisa ser engenheiro. Manaus não está tendo manutenção em seus igarapés, estão todos assoreados e sem profundidade”, afirmou. O parlamentar ressaltou, ainda, que os impactos das inundações vão além dos transtornos imediatos, atingindo diferentes dimensões da vida urbana, da mobilidade à economia local. Ele apontou que a desorganização estrutural e o acúmulo de lixo nos bueiros contribuem para o agravamento do cenário. “Se não tem profundidade no igarapé, ele não consegue receber os metros cúbicos de chuva, e se não consegue receber a chuva, ela espalha. Só que espalha tirando sonhos, espalha machucando a vida daquele que não tem para onde ir. Isso impacta na qualidade de vida, na economia e até na saúde”, disse. Acompanhamento O deputado reforçou que pretende acompanhar o tema junto aos órgãos competentes e cobrar soluções estruturais, como desobstrução dos igarapés, implantação de reservatórios subterrâneos e modernização das galerias pluviais, medidas já apontadas por especialistas como fundamentais para reduzir o impacto das chuvas em Manaus.  

A deputada estadual Dra. Mayara Pinheiro Reis (Republicanos) realizou nesta terça-feira (7/10) a 5ª edição do projeto “Reciclagem que Acolhe”, uma iniciativa do Projeto Sustentabilidade e Ação em parceria com o Serviço Social da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O evento aconteceu no Hall Francisco Queiroz, reunindo servidores, voluntários e representantes do Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas da Amazônia (GAMMA), instituição beneficiada com a entrega das tampinhas arrecadadas. A ação, que já se tornou uma tradição na Assembleia, busca aliar responsabilidade ambiental e solidariedade, transformando materiais recicláveis em ajuda concreta para mulheres em tratamento contra o câncer de mama. Todo o material arrecadado como tampinhas plásticas, garrafas PET, potes e frascos de produtos de limpeza é vendido à empresa Amazon Limpa, e o valor é revertido em produtos de higiene, cestas básicas e medicamentos destinados ao GAMMA. Nesta edição foram arrecadados cerca de 1 toneladas de tampinhas recicláveis. Durante o evento, a deputada Dra. Mayara Pinheiro Reis destacou o crescimento do projeto e o impacto positivo que ele tem gerado desde o seu lançamento, em 2023. “Um projeto que, graças a Deus, foi acolhido por toda a população e cresceu de uma forma que surpreendeu a todos nós. É uma iniciativa muito bonita, um trabalho conjunto, que hoje conta com ainda mais parceiros. Além de respeitar o meio ambiente e evitar que esse material leve mais de cem anos para se decompor, conseguimos também gerar sustento e recursos para uma associação tão importante, que é o GAMMA. Assim, o projeto une preservação ambiental e solidariedade com as mulheres que mais precisam”, afirmou a parlamentar. Dra. Mayara também anunciou que a iniciativa poderá expandir para o interior do estado, levando a mensagem de sustentabilidade e acolhimento a mais comunidades. “Aqui na capital o projeto já cresceu sobremaneira, e agora queremos avançar para o interior. É dessa forma que trabalhamos: respeitando o meio ambiente e ajudando quem mais precisa”, completou. A edição reforçou o compromisso do gabinete da parlamentar e da Aleam com práticas sustentáveis e com o incentivo a projetos de impacto social. O “Reciclagem que Acolhe” mostra que pequenas atitudes podem gerar grandes transformações tanto na preservação ambiental quanto na vida de mulheres amazonenses em tratamento contra o câncer. Na oportunidade, a parlamentar também entregou certificados de participação a parceiros como forma de agradecimento aos que apoiam e participam ativamente da Campanha.    

O deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (7/10), para comentar o resultado da nova edição do Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento mostrou uma queda expressiva do Amazonas, que passou da 11ª para a 17ª posição nacional, com desempenho negativo principalmente nos pilares de Educação e Infraestrutura, áreas em que o estado ocupa a última colocação do país. De acordo com o parlamentar, os dados refletem a falta de planejamento e a ausência de decisões eficazes na gestão pública. Barreto afirmou que os resultados não se explicam pela falta de recursos, mas pela forma como eles são aplicados. “A educação no Amazonas precisa de prioridade, tomadas de decisões. Os números dos indicadores nacionais de educação comprovam que a educação do Amazonas está na contramão. Mas não é por falta de investimentos, ou melhor, por falta de gastos. Olha esse ranking, eu não vejo apenas números. Nós somos o último lugar, sabe o que isso significa na prática? É que quando o governo não melhora a educação, sonhos estão sendo ceifados”, declarou. O deputado destacou que, enquanto o estado amarga o pior desempenho nacional na educação, o Governo do Amazonas firmou um contrato de R$ 52,9 milhões com a empresa Azimute Tecnologia Territorial Ltda., destinado à prestação de serviços de mapeamento e georreferenciamento, utilizando recursos do Fundeb. A contratação, segundo Barreto, ocorre em meio a problemas estruturais nas escolas e atrasos na data-base dos professores. “Será que isso é prioridade? R$ 53 milhões para georreferenciamento. De um planejamento de futuro que não consegue resolver o presente. Como é que se encontram as escolas da Seduc de Manacapuru, de Parintins, de Maués? Isso é prioridade? Planejar o futuro se o presente encontra-se numa situação de calamidade. Nós temos que agir, não podemos assistir de camarote”, pontuou. Cobranças Ainda durante o pronunciamento, Wilker Barreto informou que protocolou uma representação no Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) pedindo o cancelamento do contrato, por entender que há indícios de irregularidade e má aplicação de recursos da educação. O deputado também afirmou que, caso a solicitação não avance no órgão de controle, pretende apresentar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) na Aleam para sustar os efeitos do contrato. “Eu já entrei com uma representação no TCE-AM pedindo o cancelamento desse contrato. Se não prosperar lá, eu vou entrar aqui com uma PDL. Nós vamos cancelar esse contrato, isso é um absurdo. R$ 53 milhões de reais para planejar o futuro se o presente tá incerto. Essa Casa não pode ficar compassiva e inoperante, temos que agir. Com R$ 53 milhões de reais dá pra equipar muitas escolas, resolver muitos problemas de infraestrutura”, completou.  

A deputada estadual Débora Menezes (PL) apresentou, nesta semana, o Projeto de Lei nº 209/2025, que cria a Ronda Guardiã, uma política pública voltada à proteção de crianças e adolescentes em situação de risco no Amazonas. A proposta busca aproximar o Estado das vítimas e garantir respostas mais rápidas nos casos de violência. Inspirada na Ronda Maria da Penha, o projeto leva para a infância e a adolescência um modelo de atuação ostensiva e humanizada, com viaturas próprias, equipes treinadas e presença constante nas comunidades e nas escolas. Segundo Débora Menezes, a criação da Ronda nasce do trabalho permanente desenvolvido pela Procuradoria da Criança e do Adolescente da Aleam, com o objetivo de ampliar o alcance da rede de proteção. “A Ronda Guardiã é a construção de um trabalho contínuo de fortalecimento da rede de proteção. É o Estado presente onde a violência tenta silenciar nossas crianças, garantindo resposta antes do sofrimento”, afirmou. A base administrativa e operacional da Ronda Guardiã ficará instalada no Centro Integrado de Proteção à Criança e ao Adolescente, onde já funciona a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA). O local reúne as forças de segurança e órgãos de atendimento, o que, segundo a parlamentar, torna o serviço mais rápido e humanizado. O projeto prevê que a Ronda atue em situações de emergência, no acompanhamento de medidas protetivas, no apoio a investigações da Polícia Civil e no patrulhamento preventivo em áreas de maior vulnerabilidade social. Os policiais que integrarão o programa receberão formação continuada e treinamento especializado, com foco em legislação infantil, acolhimento e mediação de conflitos. A proposta também autoriza o governo a firmar convênios com prefeituras, órgãos federais e entidades da sociedade civil, além de prever o uso de recursos orçamentários próprios para manter a estrutura da Ronda. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Amazonas registrou 1.551 casos de estupro em 2024, um aumento de 42,9% em relação ao ano anterior. Em Manaus, foram mais de 4 mil casos de violência contra crianças e adolescentes, incluindo maus-tratos, negligência e abuso sexual. “Esses dados mostram que precisamos de políticas que cheguem antes. Não basta investigar depois do crime. É preciso estar presente, prevenir e proteger”, destacou Débora Menezes. A deputada explica que a Ronda Guardiã é parte do conjunto de ações coordenadas pela Procuradoria da Criança e do Adolescente da Aleam, que busca transformar projetos pontuais em políticas permanentes de proteção. “Cada passo que damos nessa construção e fortalecimento da rede é para deixar nossas crianças mais protegidas. A Ronda Guardiã é mais do que um projeto, é compromisso com a infância e com o futuro do Amazonas”, concluiu.