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08.06.21 16:09h
Interior tem desempenho melhor que Manaus na gestão da pandemia, diz Ricardo Nicolau
Contrariando expectativas, os municípios do interior do Amazonas têm apresentado desempenho melhor que a capital na condução da pandemia. Mesmo contando apenas com a saúde básica, as 61 cidades do interior respondem juntas por menos da metade de todos os óbitos por Covid-19 registrados no Estado, com uma taxa de letalidade quase três vezes menor que a de Manaus atualmente. A análise é do deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), que relacionou os resultados aos erros de gestão do Governo Estadual e ao cenário caótico deixado pela administração passada da prefeitura de Manaus. Segundo o relatório de transição de governo, o ex-prefeito Arthur Neto (PSDB) deixou o setor de saúde em situação “crítica”, com estoques zerados de medicamentos e recursos financeiros “totalmente consumidos.” “Havia uma expectativa de que o interior do Estado tivesse um desastre muito maior do que o que aconteceu em Manaus. Mas se comprovou que os municípios tiveram performance melhor, mesmo com tantas deficiências. Enquanto Manaus, que tem a gestão hospitalar do Governo do Estado e a baixa complexidade da Prefeitura, não conseguiu e bateu todos os recordes de mortalidade”, observa o parlamentar. Para Ricardo Nicolau, não podem ficar impunes os responsáveis pelas ações que transformaram a capital amazonense na campeã mundial de mortes por Covid-19. “Não dá para Manaus ficar com índices absurdamente altos sem que haja a devida explicação, porque foram muitas vidas perdidas”, afirma o deputado, em referência aos 9 mil óbitos do total de 13 mil já registrados. Outro indicador que evidencia a vantagem do interior no enfrentamento da pandemia é a taxa de letalidade, que mede a porcentagem de pessoas infectadas por Covid-19 que evoluem para óbito. De acordo com os últimos boletins epidemiológicos divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), a letalidade nos municípios está em 1,92%, enquanto Manaus chega a 5,03%. A média geral do Amazonas é de 3,35%. Relatório comprova situação caótica O relatório da Comissão de Transição da Gestão do Município comprovou o “cenário de caos” relatado recentemente pelo Ministério da Saúde sobre a segunda onda em Manaus, a partir de dezembro de 2020. O documento aponta uma série de falhas da gestão de Arthur Neto, incluindo a falta de medicamentos e produtos hospitalares em pleno pico da doença e o total esgotamento do dinheiro destinado a combater a Covid-19. “Os recursos destinados para Covid-19 foram totalmente consumidos, sem um lastro para continuidade para ações”, diz uma parte do documento. “Há um problema crítico, que é o baixo estoque de medicamentos e de produtos para saúde, inclusive EPIs, e ausência de um plano operativo e financeiro para vacinação”, aponta outro trecho. Ex-prefeito na CPI Na semana passada, Ricardo Nicolau defendeu a convocação do ex-prefeito de Manaus pela CPI da Pandemia, no Senado Federal, para dar explicações sobre uma gama de contratos milionários com suspeitas de corrupção. “O Arthur, em vez de ter cuidado das pessoas, achou na pandemia uma maneira de se beneficiar. Ele tem muito a esclarecer: a omissão, a negligência, a corrupção e o que ele fez para a segunda onda”, disse. Entre os contratos de Arthur com indícios dos crimes de sobrepreço e superfaturamento estão R$ 3 milhões com limpeza hospitalar; R$ 3 milhões em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); R$ 850 mil para compra de azitromicina; R$ 500 mil com esterilização de materiais hospitalares; e lavanderia com R$ 11 pelo quilo da roupa suja, valor três vezes maior que o praticado no mercado.
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08.06.21 16:08h
Deputado defende uso de armamento pelas guardas municipais do Amazonas
Em discurso na Sessão Plenária na manhã de terça-feira (8),  na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado estadual, Álvaro Campelo (Progressistas), destacou a importância da iniciativa do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), que declarou publicamente a intenção de armar a Guarda Municipal de Manaus. O parlamentar destacou que, ainda como vereador, defendeu o uso de armas pela Guarda Municipal, chegando a realizar uma Audiência Pública para debater o assunto, mas que a proposta foi rechaçada pela administração anterior. Ele também ressaltou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou todos os integrantes de guardas municipais do país a terem direito ao porte de armas de fogo, independentemente, do tamanho da população do município. De acordo com Álvaro, é urgente o aumento do efetivo da Guarda Municipal que, atualmente é de 434 servidores. “Não podemos esperar que outro acontecimento como este, que ocorreu no último fim de semana, em que patrimônios públicos e privados foram destruídos. A Guarda Municipal faz parte da segurança pública e precisa de investimento e treinamento adequados”, defendeu o deputado estadual. Concurso público Com baixo efetivo para atender a população, o cenário atual da Segurança Pública no Amazonas foi outro destaque na tribuna. “Tem que haver concurso público para Policia Militar, Policia Civil e Corpo de Bombeiros, pois o efetivo está defasado há vários anos. É preciso que atual administração corrija essa distorção”, finalizou Álvaro. O parlamentar voltou a apresentar dados que mostram o déficit no contingente da PM, PC e CBAM, defendendo um novo concurso, com o objetivo de preencher o número exigido em cada corporação. Segundo dados, mostrados no telão da Aleam, o efetivo da Polícia Militar é de 9.031 policiais, enquanto o previsto seria de 15.000. Já a Polícia Civil,  possui 2.151 membros, quando seriam necessários 3.354. O Corpo de Bombeiros, cujo efetivo é 1.096, necessitaria de 4.483 bombeiros.
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08.06.21 16:06h
“Amazonas livre de febre aftosa sem vacinação”, destaca Adjuto Afonso
O deputado Adjuto Afonso (PDT) destacou o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal junto a 14 municípios amazonenses como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. O parlamentar considera um avanço para a economia do Estado, principalmente no Sul do Amazonas, onde se concentra o maior rebanho. "Semana passada tivemos esse reconhecimento internacional, o Amazonas está livre para vender bovinos para todo o país e o mundo, com destaque para os municípios do Sul do Estado. Boca do Acre (distante 1.028 km de Manaus em libha reta), que concentra o maior rebanho do Estado, tem frigorífico, que gera emprego direto e indireto, da mesma forma que Lábrea (702 km), Humaitá (590 km), Pauini (902 km), que já tem hoje um rebanho relativamente grande, são áreas que estão liberadas para comercializar", ressaltou o parlamentar. De acordo com o deputado, no Estado do Amazonas abre-se um leque de opções para os pecuaristas da região, que deverá fomentar a economia, tendo em vista que em todo o país, apenas o Estado de Santa Catarina estava apto a fazer essas transações comerciais. "É uma oportunidade de ampliar o mercado, porque não tínhamos como vender já que precisava de inspeção sanitária e dessa certificação internacional". O parlamentar parabenizou o trabalho do Governo do Estado por meio da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), que implantou ações estratégicas visando esse reconhecimento, tais como, implantação de novas barreiras em municípios com rebanho, convocação de servidores aprovados em concurso, estudos sorológicos, além do diálogo junto aos produtores. Os 14 municípios são: Apuí (453 km), Boca do Acre, Canutama (619 km), Humaitá, Lábrea, Manicoré (332 km), Novo Aripuanã (227 km), Pauini, Guajará (1.476 km), Envira (1.208 km), Eirunepé (1.160 km), Ipixuna (1.367 km), Itamarati (985 km) e Tapauá (449 km).
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08.06.21 16:04h
Deputados comentam situação da Segurança Pública
O clima de insegurança  em Manaus e algumas cidades  do Amazonas , por conta da onda de violência que aconteceu no último final de semana, foi  o tema de discursos parlamentares na Sessão Plenária, desta terça-feira (8), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Vários deputados comentaram a situação e apontaram caminhos para tentar solucionar a crise. O deputado João Luiz (Republicanos) sugeriu que a Prefeitura de Manaus retomasse as atividades de inclusão social da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel) . “O trabalho preventivo começa com a educação, esporte e de empreendedorismo, capacitando e incluindo a nossa juventude na sociedade para evitar a captação dos jovens pelo tráfico”, sugeriu. Dermilson Chagas (Podemos) chamou a atenção para  a necessidade de uma investigação séria na cúpula da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), realizada  pelo Ministério Público Federal (MPF). Da mesma forma, Wilker Barreto (Podemos) concordou com a ida dos membros da cúpula da PMAM para esclarecer os fatos que levaram ao caos da segurança. O deputado Fausto Junior (MDB) destacou que a onda de violência foi apenas o ápice de uma série de falhas na Segurança Pública ao longo dos últimos anos. “Hoje, por mais armada que esteja a polícia, o crime somente  terá  fim quando a Segurança Pública entrar na ferida do crime organizado, atacando as finanças do crime. É preciso ter clínicas de tratamento para dependentes químicos, como era a clínica Ismael Aziz, que funcionava no km 53 da AM-010 e hoje está fechada. Não é só uma questão de repressão, é sobre tratar os dependentes químicos, pois não tendo dependentes, se enfraquece o tráfico. O consumo de drogas tem explodido, sobretudo no interior do Estado e com medidas repressivas estaremos sempre perdendo a batalha para o crime organizado”, afirmou. Delegado Péricles (PSL) apontou diversas desvantagens que as forças de segurança lidam no enfrentamento ao crime organizado. “Existe uma diferença enorme entre o armamento policial e dos traficantes, a falta de tecnologia que não favorece o serviço de inteligência e a desvalorização dos policiais, que foram promovidos apenas no papel, mas não receberam aumento”, enumerou. A falta de efetivo é uma das falhas principais da Segurança Pública, segundo o deputado Álvaro Campelo (Progressistas). “Apesar da  Segurança Pública ser um problema multifatorial, temos um problema antigo de falta de policiais, tanto nas polícias quanto no Corpo de Bombeiros. Os combatentes ficam constantemente adoecidos, necessitando a corporação de constantes concursos públicos para suprir essas necessidades. Se fossem armados, os guardas municipais poderiam ser um reforço valioso na segurança também”, apontou. Corroborando o discurso do colega parlamentar, Cabo Maciel (PL) falou sobre a importância da realização de Concurso Público para oxigenar os quadros das polícias e bombeiros. Ele lembrou que existe um Projeto de Lei (PL) de sua autoria, que inclui os guarda municipais na estrutura da Segurança Pública com direito a porte de arma. Por sua vez, Serafim Corrêa (PSB), destacou a importância da segurança nas fronteiras do interior, especialmente na região do Rio Solimões, por onde entra a maior parte das drogas apreendidas no estado. “Temos de atacar as causas, não os sintomas. Se barrar essa entrada com inteligência, com integração entre as forças federais e estaduais, e a presença do estado na região, a causa será atacada”, resumiu. Doação de Sangue O deputado estadual Sinésio Campos (PT) parabenizou a Diretoria de Assistência Social da Assembleia pelo programa Doador Legal que, há oito anos, capta doadores de sangue para o Fundação de Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam) e está realizando a edição 2021 do programa nesta terça-feira, na Assembleia e até sexta-feira (11) no Hemoam. Enchentes Wilker Barreto repercutiu viagem que realizou à Anori (distante 195 km de Manaus em linha reta), município  atingido pela cheia. O deputado Abdala Fraxe (Podemos) esteve em Autazes (113 km), que também foi atingido pela cheia, para levar mantimentos à população afetada.
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08.06.21 15:18h
’Não existe inteligência na segurança pública do Amazonas’, afirma Delegado Péricles
O deputado estadual Delegado Péricles afirmou, na manhã desta terça-feira (8), que não existe Inteligência atualmente na Segurança Pública do Amazonas. De acordo com o parlamentar, o ataque de facção, após a morte de um dos seus integrantes, expôs a ausência total de informações de secretaria que devia ser capaz não só de neutralizar, mas de organizar reação a esse tipo de ações. "A reação de traficantes à morte de um deles era previsível e quem é da segurança pública sabe disso. Hoje as facções estão fortemente armadas e o sistema de segurança fica aquém em poder bélico em diversas situações. É preciso haver inteligência, planejamento, organização. E não houve em momento algum. O que me deixou assustado nesses dias é que houve uma reunião de um Comitê de Crise que montaram e, no momento em que o principal ator deveria ser o secretário de inteligência, para passar informações, ele sequer tinha qualquer dado. Por isso eu posso garantir a vocês: não existe Inteligência na Segurança do Amazonas hoje ", afirmou o deputado estadual. De acordo com o Péricles, o caos vivenciado pela população mostrou ação coordenada da criminalidade no estado, com o ataque a diversos pontos na capital e interior, sem atingir qualquer pessoa da população. "Eles atacaram apenas pontos sensíveis da cidade toda. Agiram de forma coordenada. Foi um sinal que eles mandaram. E a inteligência ainda disse que a ordem dos ataques tinha partido de dentro do presídio. Isso foi desmentido, inclusive, por órgãos de inteligência federais que afirmaram ter saído do comando da facção que nem fica no Amazonas. A realidade é que não temos uma inteligência eficiente, que dê uma resposta eficiente para sociedade. Sem inteligência e tecnologia, é impossível mexer da estrutura das facções", continuou. Para Péricles, a pausa nos ataques aconteceu por exclusiva decisão dos criminosos. "Sim, as ações foram paralisadas não por ação do estado, mas porque a facção resolveu parar e não sabemos quando ela vai retomar esse tipo de ação", concluiu.
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